O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi reconhecido pelo jornal britânico “Financial Times” como uma das 25 pessoas mais influentes do mundo em 2023. A inclusão do magistrado na prestigiosa lista, divulgada recentemente, destaca seu papel crucial na defesa da democracia e na manutenção da justiça no Brasil, especialmente em um período marcado por desafios políticos e institucionais. Moraes é o único brasileiro a figurar na lista deste ano, sendo alocado na categoria “heróis” ao lado de figuras de destaque como a atriz e ativista norte-americana Jane Fonda e a renomada escritora canadense Margaret Atwood. Essa honraria internacional ressalta a importância do trabalho do ministro em um contexto global de crescente polarização e ameaças às instituições democráticas.
Reconhecimento Internacional
Um Símbolo de Democracia e Justiça
A publicação britânica justificou a escolha de Alexandre de Moraes afirmando que ele se tornou um “símbolo de democracia e justiça no Brasil” em um momento em que cortes supremas de outros países enfrentaram pressões e “instituições democráticas demonstraram fragilidade frente a líderes populistas e de extrema direita”. Essa afirmação sublinha a relevância do papel desempenhado pelo ministro na contenção de ameaças à ordem democrática brasileira.
Atuação no 8 de Janeiro e Julgamentos Transparente
O “Financial Times” também ressaltou o papel de Moraes no enfrentamento à tentativa de golpe de Estado ocorrida em 8 de janeiro de 2023, bem como a condução de julgamentos públicos e transparentes que resultaram na prisão de figuras importantes, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e militares de alta patente. A publicação destaca que esses julgamentos foram transmitidos em rede nacional, assegurando a transparência e o acesso à informação para a população.
Análise e Contrapontos
Tensão entre Firmeza e Excesso
Embora reconheça a importância do trabalho de Moraes na defesa da democracia, o texto do “Financial Times”, escrito pela historiadora e antropóloga brasileira Lilia Moritz Schwarcz, também pondera sobre a crescente centralidade das decisões do ministro, o uso de instrumentos jurídicos excepcionais e o amplo alcance de suas ações judiciais. A publicação levanta a questão da tensão entre a firmeza necessária para proteger a democracia e o risco de excessos que podem comprometer os princípios democráticos. A publicação ressalta que, em democracias, o poder deve sempre estar sujeito a contrapesos, mesmo quando exercido em nome da proteção.
A Lista Completa do Financial Times
O “Financial Times” elabora a lista com base em consultas a repórteres, colunistas e editores, buscando identificar as pessoas que “realmente fizeram diferença neste ano”. Os nomes são divididos nas categorias “criadores”, “líderes” e “heróis”, abrangendo diversas áreas como política, negócios, mídia, artes e esportes.
Criadores:
Cynthia Erivo, atriz britânica-americana e cantora
Jonathan Anderson, designer de moda
Ryan Coogler, diretor e roteirista de cinema dos Estados Unidos
Helen Garner, escritora
Rosalía, cantora espanhola
Stephen Graham, ator
Bad Bunny, cantor e fenômeno da música mundial
Líderes:
Jensen Huang, CEO da empresa de tecnologia Nvidia
Susie Wiles, líder política/organizacional
Safra Catz, executiva
Blaise Metreweli, líder institucional/política
Stella Li, executiva
Peter Thiel, investidor e empresário
Zohran Mamdani, político/ativista
Nigel Farage, político britânico
Margarita Simonyan, jornalista/executiva de mídia
David Solomon, líder empresarial
Michele Kang, empresária/investidora esportiva
Heróis:
Margaret Atwood, escritora canadense
Rory McIlroy, golfista profissional
Lotte Bjerre Knudsen, líder/influenciadora
Zak Brown, executivo de automobilismo
Jane Fonda, atriz e ativista
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal
Ms Rachel (Rachel Griffin Accurso), criadora de conteúdo e educadora infantil
Conclusão
A inclusão de Alexandre de Moraes na lista das pessoas mais influentes do ano pelo “Financial Times” representa um reconhecimento significativo do papel do ministro na defesa da democracia e do Estado de Direito no Brasil. Em um contexto global de crescentes desafios às instituições democráticas, a atuação de Moraes se destaca como um exemplo de firmeza e compromisso com a justiça.
FAQ
1. Por que Alexandre de Moraes foi incluído na lista do “Financial Times”?
Alexandre de Moraes foi incluído na lista por ser considerado um símbolo de democracia e justiça no Brasil, especialmente em um momento de fragilidade das instituições democráticas. Sua atuação no enfrentamento à tentativa de golpe de Estado e na condução de julgamentos transparentes foram fatores determinantes para sua inclusão.
2. Em qual categoria Alexandre de Moraes foi listado?
Alexandre de Moraes foi listado na categoria “heróis” ao lado de outras personalidades de destaque como Jane Fonda e Margaret Atwood.
3. Qual o critério utilizado pelo “Financial Times” para elaborar a lista?
O “Financial Times” elabora a lista com base em consultas a repórteres, colunistas e editores, buscando identificar as pessoas que “realmente fizeram diferença neste ano” em diversas áreas como política, negócios, mídia, artes e esportes.
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Fonte: https://g1.globo.com

