O mercado financeiro apresentou instabilidade, influenciado por fatores externos. O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,331, representando uma alta de R$ 0,035, equivalente a 0,66%. A moeda americana, que apresentou uma trajetória de valorização ao longo do dia, intensificou sua ascensão nas últimas duas horas de negociação, aproximando-se da máxima diária e alcançando o maior patamar em dez dias. Apesar da alta, o dólar acumula queda de 0,91% em novembro e de 13,74% no acumulado do ano.
A turbulência também se refletiu no mercado de ações. O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia com 156.993 pontos, registrando uma queda de 0,47%. Embora o índice tenha amenizado o ritmo de queda nos minutos finais, chegou a atingir uma baixa de 0,73% durante a tarde.
Em um dia marcado pela ausência de notícias domésticas relevantes, as atenções se voltaram para os Estados Unidos. Investidores aguardam a divulgação de dados econômicos cruciais do país, após o término da paralisação do governo, que durou aproximadamente 40 dias.
A divulgação da ata da reunião de 29 de outubro do Federal Reserve (Fed), agendada para a quarta-feira (19), é um dos eventos mais aguardados. Além disso, os dados de emprego nos Estados Unidos, previstos para serem divulgados na quinta-feira (20), também são de grande importância. Esses documentos são cruciais para fornecer indicações sobre a possibilidade de o Banco Central americano reduzir as taxas de juros básicas em dezembro.
Taxas de juros mais baixas em economias desenvolvidas tendem a impulsionar o fluxo de capitais para países emergentes, como o Brasil. No entanto, a incerteza em torno dos dados econômicos, em decorrência da paralisação do governo americano, tem gerado volatilidade no mercado financeiro.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

