Estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Ribeirão Preto, neste domingo, compartilharam suas impressões sobre a segunda etapa da prova. A percepção geral foi de que o exame se mostrou mais acessível em comparação com a primeira fase. Os candidatos enfrentaram 90 questões abrangendo ciências da natureza e matemática, com muitos apontando desafios específicos em exercícios de química e física.
Alguns participantes destacaram que a interpretação de texto foi uma ferramenta crucial para responder a diversas questões, considerando esta edição mais direta que a da semana anterior, que focou em língua portuguesa e ciências humanas.
Maria Clara Silveira, de 18 anos, expressou satisfação com seu desempenho. “Foi melhor do que eu pensava. Deu para fazer de uma forma geral. Achei as partes de trigonometria um pouco mais difíceis, mas de resto, acho que foi possível,” comentou.
Debora Beatriz Vieira, estudante de odontologia de 19 anos, adotou uma estratégia para otimizar seu tempo. “Na média, achei [o nível de dificuldade] razoável. Um pouco difícil em química e física, mas com foco e leitura atenta, dava para seguir. Sempre começo pelas questões mais diretas, e depois vou para as mais complexas. Se não consigo as mais difíceis, sigo em frente”, explicou.
Lucas Castilho, de 18 anos, que busca uma vaga em fisioterapia, achou a prova de matemática tranquila. “Química e física foram mais difíceis, mas matemática estava mais acessível. A interpretação ajudou bastante, são muitas questões que dependem disso. Bem mais tranquilo do que no primeiro dia,” afirmou.
Mariane Araújo da Silva Pereira, de 18 anos, aspirante à biomedicina, compartilhou da mesma opinião sobre a matemática. “Achei as questões de matemática bem fáceis, a maioria. As questões de física foram mais complicadas, por ter mais dificuldade nessa matéria. Comecei pelas mais fáceis. Sempre cai moda, média e mediana, e porcentagem, regra de três, que são temas básicos,” disse.
Stela Beatriz Carbonaro Lopes, de 18 anos, também destacou a facilidade em matemática. “Achei a prova de matemática mais tranquila do que a de química. A prova de química foi mais complexa do que a de física e biologia no geral. Tinha uma questão de química que envolvia cálculo de massa molar, um monte de coisas, e acabei não conseguindo fazer. As perguntas estavam bem montadas, tudo bem padrão.”
Vitória Peixoto, de 19 anos, complementou: “Matemática eu achei mais tranquilo, mas é porque eu já tenho mais facilidade. Química e biologia pegaram um pouco mais no conteúdo comparando com o ano passado, mas não foi um nível extremo.”
Gabriel de Oliveira, professor de matemática de 23 anos, fez a prova com o objetivo de auxiliar melhor seus alunos. “A parte de matemática estava tranquila. Os temas e as questões eram bem atuais, conectados com a sociedade. Em comparação com o domingo passado, achei bem mais fácil. Mais fórmulas do que interpretação,” concluiu.
Fonte: g1.globo.com

