Uma operação da Polícia Civil resultou na prisão de dois suspeitos na região de Ribeirão Preto, São Paulo, e um em Curitiba, Paraná, acusados de envolvimento em um esquema fraudulento que utilizava deepfake do ex-jogador Pedro Geromel e criava anúncios falsos da loja oficial de produtos do Grêmio. A ação policial cumpriu um total de 10 mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva, além do sequestro de bens dos investigados.

Os presos, com idades de 26 e 28 anos em São Paulo e 18 anos no Paraná, não tiveram seus nomes divulgados. A investigação revelou que o grupo criminoso desenvolveu um site falso, meticulosamente similar à loja oficial Grêmio Mania, replicando o logotipo, a paleta de cores e a tipografia da marca original. Paralelamente, criaram perfis falsos nas redes sociais para promover os produtos fraudulentos.

No site clonado, os produtos esportivos eram ofertados com preços aparentemente equivalentes aos praticados pelo clube, mas com atrativos enganosos, como descontos de até 70% e frete grátis. Para dar credibilidade ao golpe, os criminosos impulsionavam os anúncios com campanhas patrocinadas que incluíam relatos falsos, criados com inteligência artificial, atribuídos a Pedro Geromel.

As vítimas, espalhadas por todo o país, eram atraídas para o site fraudulento, efetuavam as compras e jamais recebiam os produtos. Segundo a polícia, os anúncios eram apresentados como campanhas promocionais legítimas, exibindo produtos com descontos agressivos e redirecionando automaticamente para o domínio fraudulento controlado pelos investigados.

O departamento jurídico do Grêmio informou que denunciou a loja virtual falsa às autoridades. A área de tecnologia da informação do clube alega ter atuado preventivamente ao longo de 2025, promovendo ações que resultaram na retirada de mais de 20 sites piratas do ar.

Até o momento da divulgação desta informação, o ex-jogador Pedro Geromel não se manifestou sobre o caso. A defesa dos suspeitos não foi localizada.

Fonte: g1.globo.com

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