Os pais do piloto australiano Joey Mawson, acusado de estupro contra uma enfermeira que cuidava do ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, se manifestaram publicamente sobre o caso. A acusação alega que o crime teria ocorrido em 2019, na residência da família Schumacher, localizada em Gland, na Suíça.

Troy e Betty Mawson, pais do piloto, concederam entrevista a um jornal britânico, onde afirmaram categoricamente a inocência de seu filho, de 29 anos. Segundo eles, Joey Mawson “tem toda a intenção de comparecer ao tribunal e lutará para limpar seu nome”. Os pais do piloto ainda alegam que as acusações seriam uma armação.

O caso ganhou atenção pública em outubro de 2025, quando a imprensa europeia identificou Joey Mawson como o principal suspeito de abusar sexualmente da enfermeira. Após a veiculação das notícias, o piloto australiano restringiu o acesso ao seu perfil no Instagram.

As investigações conduzidas pelas autoridades suíças indicam que o suspeito é um homem de nacionalidade australiana, com idade entre 30 e 40 anos, próximo de Mick Schumacher, filho do heptacampeão de Fórmula 1, e que atualmente está suspenso por doping.

As informações disponíveis indicam que nenhum membro da família Schumacher está envolvido no processo judicial.

A imprensa europeia, incluindo um site espanhol e um jornal alemão, noticiaram que o acusado seria Joey Mawson, que competiu com Mick Schumacher em categorias de base do automobilismo europeu. Ambos correram juntos na ADAC Fórmula 4, um campeonato alemão de monopostos, em 2015. Na ocasião, Mawson conquistou o título, enquanto Mick Schumacher ficou com o vice-campeonato. Mawson está suspenso por doping desde maio de 2023, o que o impede de competir até maio de 2026.

A denúncia do suposto crime foi formalizada em janeiro de 2022, após a demissão da enfermeira pela família Schumacher. A acusação detalha que, na noite do incidente, a vítima estava reunida com colegas e com o piloto australiano em um dos espaços de lazer da residência. Após passar mal, a enfermeira foi levada para um dos quartos de funcionários para descansar. O piloto e um fisioterapeuta a teriam ajudado a se deitar. A acusação alega que Mawson retornou ao quarto sozinho e cometeu o estupro enquanto a mulher estava inconsciente.

A vítima relatou ter acordado no dia seguinte sem memórias claras do ocorrido. No entanto, ao notar sinais físicos de violência, confrontou o piloto. A promotoria sustenta que o acusado era um visitante frequente da casa da família Schumacher, utilizando-a como base durante as competições na Europa.

Fonte: www.metropoles.com

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