O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou a recente liquidação extrajudicial do Banco Master pelo Banco Central (BC), enfatizando a necessidade de um processo “robusto” para que tal medida fosse tomada. A declaração foi feita a jornalistas, na chegada ao Ministério.
Haddad evitou detalhar o caso, ressaltando que a questão é de responsabilidade do Banco Central, o órgão regulador do sistema financeiro. Ele assegurou, entretanto, que a Fazenda está preparada para dar suporte às consequências da liquidação, caso seja necessário.
Ao ser questionado sobre o assunto, Haddad mencionou que acompanhou mais de perto os problemas enfrentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Contudo, reforçou que o BC é o órgão competente para se manifestar sobre a liquidação do Banco Master.
O ministro indicou que a Fazenda se manterá à disposição do Banco Central, podendo colaborar com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) se houver necessidade. “O que cabe à Fazenda é dar suporte às consequências desse ato. Se houver, nós estamos aqui prontos para colaborar”, afirmou Haddad.
Ele acrescentou que o impacto da liquidação será avaliado e que a Fazenda está à disposição do BC para auxiliar no que for preciso, no que diz respeito ao sistema financeiro como um todo.
