Esquecer nomes, objetos e até mesmo para onde está indo parece ser o novo normal. Em um mundo cada vez mais acelerado e repleto de informações, a capacidade de concentração parece estar em declínio, levantando questões sobre o impacto dessa distração constante em nosso dia a dia.

A experiência de procurar o celular em vão, apenas para descobrir que ele foi deixado na casa da mãe, exemplifica essa crescente falta de atenção. A situação se agrava quando percebemos que passar minutos intermináveis nas redes sociais, mesmo com outras prioridades em mente, se tornou um hábito comum.

Um exemplo clássico dessa desconcentração é enviar acidentalmente mensagens de áudio para a pessoa sobre quem estamos falando, uma gafe que, mesmo apagada, deixa rastros de curiosidade e frustração. Dirigir um carro enquanto se faz mentalmente a lista de compras, ou se lembra de compromissos pendentes, pode resultar em desvios inesperados e perda de foco na estrada.

A busca por soluções para combater essa crescente falta de atenção tem levado muitos a recorrer a suplementos para melhorar a cognição. No entanto, nem sempre os resultados são os esperados, com a mente parecendo divagar ainda mais, apesar dos esforços.

Curiosamente, muitas vezes esquecemos as próprias gafes que cometemos, como se a mente estivesse nos protegendo de um excesso de autocrítica. Seja esquecer de apertar o botão do elevador ou sair de casa com a roupa do avesso, o importante é manter o bom humor e rir de si mesmo. Afinal, em meio ao caos da vida moderna, o senso de humor pode ser a melhor ferramenta para lidar com a distração constante. E, a propósito, a palavra que faltava era “porta-luvas”.

Fonte: jovempan.com.br

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